O ano para Tião e Dilma não será fácil, pois logo no primeiro dia de mandato ambos enfrentarão greve dos militares
O governador Tião Viana e a presidente eleita, Dilma Rousseff [ambos do PT], poderão enfrentar no primeiro dia de governo, uma greve dos Policiais Civis e Militares. Hoje (5), em Brasília, a Frente Parlamentar de Defesa dos Policiais Bombeiros e Militares (Fremil) articulam com todas as entidades representativas, uma greve geral em todo o Brasil.
A Fremil entende que a presidente eleita utilizou de todo poder político para não aprovar a PEC 300. A greve está marcada para o dia 01 de janeiro de 2011. O deputado eleito, Major Rocha, representa os policiais militares no encontro. Em entrevista ao ac24horas, antes de embarcar, Rocha disse que até a Associação foi cooptada pelo governo.
- Hoje eles não falam mais pela tropa, não representam mais pelo interesse dos profissionais. Fui chamado para representar os militares, a situação é grave, no Acre, diferentemente de outros estados que se anteciparam e melhoraram o salário dos militares é um dos piores do Brasil – disse Rocha.
O deputado eleito disse que o governador utilizou como referência os dois piores salários: de Rio Grande dos Sul e o Rio de Janeiro para dizer que o Acre paga melhor. Rocha revelou que Paraíba que sempre foi considerada o estado que menos paga a um Policial Militar, tem piso atual de R$ 3.200,00.
- Hoje na região norte o Pará é o único estado que um policial ganha menos que o Acre, os outros todos pagam mais. Isso eles não revelam.
Nos estados que avançaram a Fremil acredita que não acontecerá greve, mas no caso do Acre, a data poderá ser antecipada. Segundo Rocha, se o governo Binho continuar sinalizando a retirada dos direitos como os 20% de inatividade, “a greve será antecipada”.
- Esperamos que aconteça o bom senso e que o governo chame a categoria para negociar e não continue utilizando de subterfúgios afirmando que paga o melhor salário. O Acre é um dos que paga o pior do Brasil – disse Rocha.
Uma das propostas da Fremil é a Participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas a implantação de um piso nacional para os policias e bombeiros militares.
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