Da redação do Balanço Geral
No início da noite, a Prefeitura de Rio Branco deslocou vários caminhões para auxiliar o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar na retirada dos moradores da área que foi totalmente isolada.
As casas foram arrastadas para dentro do Rio Acre |
Depois de contabilizar os prejuízos causados pela cheia do Rio Acre, os moradores do bairro Cidade Nova voltaram a viver um novo drama no fim da tarde deste domingo, Dia do Trabalhado, quando uma cratera se abriu nas proximidades da rua Beira Rio e engoliu cinco casas, deixando aproximadamente 20 residências em risco de desabamento.
Segundo informações dos moradores, o desbarrancamento ocorreu por volta de 04h00min da tarde, durante a decisão dos pênaltis da partida entre Flamengo e Vasco. Os moradores da localidade se reuniram para assistir o jogo de futebol, e instalaram um aparelho de TV na rua, fato que evitou que a tragédia fosse maior.
As informações ainda eram desencontradas pela perplexidade e intensidade da destruição na rua Beira Rio, mas membros do Corpo de Bombeiros calculam que cinco casas e dois apartamentos de um pequeno residencial foram tragados pela cratera, e todos os pertences dos moradores foram levados pelas águas do Rio Acre.
No início da noite, a Prefeitura de Rio Branco deslocou vários caminhões para auxiliar o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar na retirada dos moradores da área que foi totalmente isolada para acesso dos populares e a rua interditada para a circulação de veículos.
As ambulâncias do Samu atenderam os moradores, que em estado de choque precisaram de médicos. Residindo em um pequeno apartamento de madeira, as margens do rio, Ismar Brito, 57, desmaiou ao saber que tinha perdido tudo. De acordo com informações de um vizinho, ele teria comprado móveis novos depois que a enchente destruiu os antigos.
Outras casas podem desabar a qualquer momento, diz Corpo de Bombeiros |
Maria Constantina, 49, informou que tudo aconteceu muito rápido. Segundo ela, só escapou porque foi retirar roupas do varal e buscar sua filha, que estava brincando no quintal.
“Quando começou a serenar fui retirar as roupas no varal e pegar minha filha que brincava para que ela não pegasse chuva. Ao chegar no fundo do quintal as árvores estavam descendo, relutei por alguns segundos, mas ao ver a casa de meu vizinho passando por mim, percebi que poderia morrer, e naquele momento peguei minha filha e apenas corri sem olhar pra trás”, relata.
A moradora reclamava bastante, destacando que está inscrita no Projeto Minha Casa, Minha Vida, mas depois de quase dois anos não foi contemplada, mesmo morando em área de risco. “O pessoal do governo e da prefeitura, já veio aqui, mas sempre diziam que não existia risco. Onde estão as casas que eles prometeram? Estou inscrita nas casas do governo, mas eles só fazem promessa, e depois da enchente trouxeram a gente de volta pra cá” reclama a moradora.
“Quando começou a serenar fui retirar as roupas no varal e pegar minha filha que brincava para que ela não pegasse chuva. Ao chegar no fundo do quintal as árvores estavam descendo, relutei por alguns segundos, mas ao ver a casa de meu vizinho passando por mim, percebi que poderia morrer, e naquele momento peguei minha filha e apenas corri sem olhar pra trás”, relata.
A moradora reclamava bastante, destacando que está inscrita no Projeto Minha Casa, Minha Vida, mas depois de quase dois anos não foi contemplada, mesmo morando em área de risco. “O pessoal do governo e da prefeitura, já veio aqui, mas sempre diziam que não existia risco. Onde estão as casas que eles prometeram? Estou inscrita nas casas do governo, mas eles só fazem promessa, e depois da enchente trouxeram a gente de volta pra cá” reclama a moradora.
Fonte: Contilnet
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