Cadáver no igarapé Iquiry pode ser de um idoso de 71 anos.; crime remete a período negro da história mais recente do Acre
Os braços e uma das pernas de um homem foram cortados quando ainda ele estava vivo. As análises preliminares do Instituto Médico Legal apontam ainda que a vítima teve uma perfuração de faca no peito esquerdo.
Os braços e uma das pernas de um homem foram cortados quando ainda ele estava vivo. As análises preliminares do Instituto Médico Legal apontam ainda que a vítima teve uma perfuração de faca no peito esquerdo.
O Corpo foi encontrado por pescadores |
As imagens dantescas nos remetem a um período negro do Estado, quando o corpo de Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, foi encontrado sem braços e pernas serrados por um motosserra.
Na tarde de domingo, um corpo encontrado por pescadores no igarapé Iquiry apresentava as mesmas características.
Parte do cadáver tinha sido devorada pelos peixes. Os peritos encontraram o corpo com apenas um short de nylon e uma bota. O corpo foi amarrado com cipós para ajudar a afundar.
O IML identificou que havia secreção escura nos pulmões, indicando que ao ser colocado na água a pessoa ainda estava viva, o que leva a acreditar que os braços e uma das pernas foram decepados com a vítima em vida. A cabeça não foi totalmente decepada.
Duas famílias procuraram o IML. As irmãs Fátima e Aparecida da Silva acreditam que o corpo é do pai, Manoel Vicente da Silva, um ancião de 71 anos de idade que sofria de mal de Parkinson.
O idoso desapareceu no dia 27 de setembro. Ele morava com a esposa numa chácara, próximo ao local onde o corpo foi encontrado.
As irmãs informaram que reconheceram o short e verificaram que a vítima calçava o número 37, o mesmo do pai.
O IML coletou material para fazer o exame de DNA e verificar se o corpo é de Manoel Vicente da Silva.
Só o reconhecimento da roupa não é o suficiente. A dúvida aumentou, quando outra mulher, que não quis falar com nossa equipe, disse que o corpo pode ser do filho que está desaparecido.
Uma das filhas do ancião, Maria Aparecida da Silva, disse que se ficar comprovado que o corpo é do pai vai lutar para que a polícia encontre os responsáveis pelo crime bárbaro.
A família só vai saber se realmente é o pai, quando chegar o resultado do exame de DNA, que é feito em outro estado. Mas isso não tem data para ser realizado.
Fonte: agazeta.net
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