Em coletiva de imprensa, a procuradora responsável pela vistoria, explicou detalhes da situação atual da saúde no estado
Em vistoria a unidades de saúde do Acre, a coordenadoria da saúde do ministério público do estado identificou várias irregularidades. Instalações em más condições, medicamentos vencidos e ausência de profissionais nas unidades foram alguns dos problemas detectados. Em coletiva de imprensa, a procuradora responsável pela vistoria, explicou detalhes da situação atual da saúde no estado.
A procuradora Gilcely Evangelista, responsável pela coordenadoria da saúde do Ministério Público do Estado reuniu a imprensa para falar sobre a vistoria realizada nos últimos 03 meses, em 10 municípios acreanos.
O relatório apontou por exemplo, que no hospital de Brasiléia faltam equipamentos para realização de exames. Em um posto de Epitaciolândia não havia água e foram encontrados remédios com data de validade vencida.
Em Assis Brasil, as novas instalações do hospital estão prontas, mas a prefeitura estaria atrasando a pavimentação da rua de acesso para inaugurar no período eleitoral. “O que se entende é que pretende-se fazer a inauguração no período eleitoral para se obter vantagem política”, afirma a procuradora.
Entre as principais reclamações da população do interior está a falta de médicos. “Eles reclamam que faltam médicos e profissionais da saúde como um todo, e que também eles não cumprem a carga horária de trabalho”, disse Gilcely.
O relatório apresenta ainda: Falta de gerenciamento na distribuição de medicamentos,por que foi identificado problema com a continuidade do fornecimento de alguns tipos de remédios; Prédios deteriorados, com problemas na instalação elétrica e hidráulica; Armazenamento de medicamentos sem refrigeração, entre outros.
Um relatório apontando as irregularidades e pontos a serem corrigidos foi repassado aos promotores dos municípios. Esse documento sugere que os gestores assinem TAC's, termos de ajustamento de conduta com o ministério público, caso contrário, os procuradores são orientados a ajuizarem ações públicas contra os administradores das unidades de saúde.
O resultado das vistorias será repassado ao governador, à secretária estadual de saúde e aos secretários municipais das cidades visitadas. Mesmo com tantos problemas identificados a nota atribuída pela procuradora à saúde pública do estado foi generosa. “Pra mim, nota 7”.
Fonte: agazeta.net
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