De acordo com a Defesa Civil, o rio está 40 centímetros acima da cota de transbordamento. Mais famílias podem ficar desabrigadas.
Monitoramentos constantes estão sendo feitos. De acordo com o Corpo de Bombeiros algumas áreas ainda são de risco e outras começam a apresentar situação de alerta. De modo, que outras famílias podem ser retiradas nos próximos dias, caso o nível de água continue subindo.
Até agora 13 famílias foram removidas e abrigadas em abrigos públicos. Eles ainda estão alojados e recebendo apoio da Secretaria Municipal de Ação Social. O local é amplo e tem estrutura para brigar outras famílias caso seja necessário.
Dentre as principais localidades atingidas estão os bairros Olivença e Miritizal, situados às margens do rio. Dezenas de casas ainda permanecem submersas. Nesta quinta-feira, 12, o nível de água chegou aos 13,40 metros.
Mas, ainda assim o aposentado não vê necessidade de sair da casa, sustentada em palafitas de 10 metros de altura, e passa o dia na varanda, vendo o movimento intenso de embarcações a poucos centímetros.
“As vezes quando passa um barco de motor traz um banzeiro e a água molha tudo chega até aqui dentro. Mas, não quero sair. Há 25 anos moro aqui e graças a Deus nunca aconteceu algo grave conosco”, finalizou.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia