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  • 23 de dezembro de 2010
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  • Atuante a 13 anos no parlamento e, em breve, gestor público, Edvaldo Magalhães fala sobre sua trajetória política

    Preparando-se para assumir pela primeira vez uma secretaria de Estado no dia 1º de fevereiro, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), concedeu na tarde de ontem entrevista coletiva à imprensa.

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    Edivaldo Magalhães Deputado Estadual do PCdoB

    Na data em que assumirá a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Magalhães estará deixando uma história de 13 anos ininterruptos de política parlamentar. Assim, durante a entrevista, ele avaliou sua atuação na Aleac e a disputa para o Senado e comentou ainda as perspectivas para seu novo desafio.

    Carreira política – “Duvido que, em toda a Frente Popular do Acre (FPA), haja alguém com uma trajetória e lealdade à política superior à minha. Nunca me desliguei do trabalho e trato a política com muita frieza e paixão. Já era tempo de deixar o cargo de deputado, mas não vou voltar a me candidatar, mesmo assumindo uma secretaria”.

    Gestão na Aleac – “Como deputado, eu já fiz oposição, já fui líder de governo e, por último, presidente. Na minha gestão enquanto presidente, a Aleac ganhou mais credibilidade após a reforma, houve a implementação da Assembleia Aberta - que levou a Aleac aos municípios -, a integração entre o Acre e Peru e entre outros pontos”.

    Eleições para o Senado – “Quando fui convidado pela FPA a me candidatar ao Senado Federal, jamais havia pensado nessa possibilidade. O PC do B não impôs minha candidatura à Frente. Apesar da derrota, não me arrependo de ter aceitado o desafio, mesmo tendo percebido na metade da campanha que não sairia vitorioso do processo”.

    Eleições no Acre – “Obtivemos uma vitória eleitoral, mas, ao mesmo tempo, fomos derrotados politicamente. Apesar de tudo, a vitória de Tião Viana é um fato inédito na esquerda do Brasil, que nunca se manteve no poder por quatro mandatos consecutivos. Faltou humildade para olharmos a nós mesmos durante essa subestimada campanha”.

    Futuro da FPA – “Nas eleições 2010 foi acordado um leão, que é a FPA. Ainda somos um aglomerado de projetos e causas políticas e também a maior escola de governo da Região Norte, pois temos experiência de governança para fazer bem feito. Nas eleições de 2012 vamos nos vestir de militância e precisaremos nos reencontrar com o povo”.

    Secretaria de Estado – “Ainda haverá uma reunião com Tião Viana para definirmos detalhes dessa secretaria. Seu foco será na indústria, no comércio, na tecnologia e nas relações regionais de forma sustentável. É um programa de fortalecimento amazônico sem prejuízos ambientais. Esse é o maior desafio da FPA e será o meu enquanto gestor”.

    Fonte: pagina 20

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