DEFENSORA PÚBLICA DE FEIJÓ SUSPENDE ATENDIMENTO POR FALTA DE ESTRUTURA

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  • 19 de março de 2011
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  • Da redação do Balanço Geral

    Para não prejudicar o andamento de alguns processos em curso, a defensora manterá apenas os atendimentos de ações alimentares e criminais
    Defensora pública de Feijó, Vera Lúcia Bernardinelli
    A defensora pública da Comarca de Feijó, Vera Lúcia Bernardinelli, comunicou na manhã desta sexta-feira (18), que estará suspendendo o atendimento jurídico à população. 


    Sem condições de cumprir o papel da Defensoria Pública, que é o de prestar orientação jurídica e a defesa dos cidadãos, Vera Lúcia Bernardinelli aponta a falta de funcionários, sobrecarga, acúmulo de tarefas e falta de condições mínimas necessárias para execução dos serviços oferecidos como motivos para interrupção dos serviços no município.


    “Nossa população tão necessitada ficará sem poder ter acesso à justiça por absoluta falta de condições dessa Defensoria Pública”, desabafa Vera Lúcia. 


    A defensora pública ressalva que a decisão não foi tomada de forma precipitada e que há tempos vem tentando um entendimento e apontando alternativas para resolução do impasse junto as autoridades responsáveis pelo órgão. Mas, até o momento nenhuma atitude foi tomada pelos responsáveis.


    “Não tenho mais condições de realizar atendimentos à população da Comarca de Feijó devido o número de audiências que tenho que participar, falta de funcionários para me auxiliar e ainda o grande acúmulo de processos com prazos já vencidos que se encontram nessa Defensoria”, afirma Vera Lúcia Bernardinelli.


    Para não prejudicar o andamento de alguns processos em curso, a defensora manterá apenas os atendimentos de ações alimentares e criminais por se tratarem de uma questão de sobrevivência e liberdade do ser humano. 


    Por meio de ofício, a defensora encaminhou o comunicado de suspensão do atendimento a autoridades como o presidente da Associação dos Defensores Públicos, defensor público geral, sub-defensor, corregedor geral, ouvidora da defensoria, presidente da Câmara Municipal de Feijó, prefeito municipal, secretário de Direitos Humanos Henrique Corinto, esclarecendo os motivos e as alegações da difícil decisão em interromper os serviços a população de Feijó.

    Fonte: contilnet.com.br

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