Os menores infratores quebraram a parede da pousada, atearam fogo em colchões, e torturaram um agente policial.
Um menor morreu ao cair de um muro de seis metros de altura e quebrar o pescoço, durante uma rebelião na noite desta sexta-feira (18) na Pousada Aquiry. Era por volta das 22 horas quando 33 menores furaram um buraco na parede do pavilhão 1 e conseguiram render dois agentes policiais que estavam de plantão.
Em seguida, espancaram os agentes e conseguiram fugir usando uma corda tipo ‘tereza’, feita com lençóis. Dos 33 menores, nove conseguiram fugir. Um deles, no entanto, ao tentar pular do muro cortou a mão em um arame, se desequilibrou e morreu ao cair de uma altura de seus metros.
só não fugiram porque dois policiais chegaram no momento da confusão e deram tiros para o alto. Com medo, eles retornaram ao pavilhão, se trancaram em uma cela e atearam fogo nos colchões. Com muita dificuldade, os agentes conseguiram quebrar os cadeados e retirar os menores do local. “Se a gente não faz isso eles iam morrer queimados”, disse um policial.
O agente Edson, que ficou como refém dos menores infratores pela segunda vez, disse emocionado que o efetivo na Pousada Aquiry é muito pequeno, e pediu que o governo contrate mais policiais para ajudar no guarnição do local. “Eu não esperava que eles iriam fazer um buraco na parede, dar a volta pelo pavilhão e nos pegar de surpresa. Precisamos de reforço”, apela.
O sub-comandante da Polícia Militar, Paulo César, disse que cerca de 50 policiais estão em busca dos oito fugitivos. A Polícia Civil esteve no pavilhão onde ocorreu a fuga e encontrou várias armas artesanais feitas com barras de ferro, escovas de dente e colheres.
Paulo César, sub-comandante da Polícia Militar |
Fonte: contilnet
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