POR 4 A 1, TER DECIDE PELA CASSAÇÃO DE ANTÔNIA LÚCIA

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  • 10 de outubro de 2011
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  • Tribunal também definiu a inelegibilidade dela e de Silas Câmara
    Antonia Lucia Deputada Federal casada
    A pedido do Ministério Público Federal (MPF), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre cassaram na noite desta quinta-feira (10) o diploma da deputada federal Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC).

    Missionária da Assmbléia de Deus, Antonia Lúcia é casada com o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Os juízes do TRE também decidiram por declarar a inelegibilidade do casal por três anos.

    O juiz federal Marcelo Bassetto, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, afirmou durante a leitura que R$ 472 mil apreendidos pela Polícia Federal em uma caixa de papelão foram enviados por Silas Câmara para a campanha de Antonia Lúcia.

    A defesa da deputada disse que vai recorrer da decisão. Caso a cassação de Antonia Lúcia seja mantida, a cadeira dela será ocupada por Solange Pascoal (PMN), prima do ex-coronel e ex-deputado Hidelbrando Pascoal.

    A defesa da deputada disse que vai recorrer da decisão
    No final de outubro do ano passado, o MPF entrou com representação por compra de votos e ação de investigação judicial eleitoral em que pedia a declaração de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma da deputada.

    Dentre as atividades comprovadas por inquérito da Polícia Federal estão relacionados abuso de meio de comunicação social e arregimentação de estruturas de igrejas evangélicas. Nessas atividades outros crimes foram cometidos e identificados, dentre os quais, falsidade ideológica com finalidade eleitoral, formação de quadrilha, peculato, falso testemunho e fraude processual.

    O MPF revelou que a forte estrutura montada para a campanha não se restringia aos limites do estado do Acre.

    A principal linha telefônica usada na coordenação da campanha é de propriedade da Câmara dos Deputados e estava sob a guarda do marido da candidata, o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Também foi flagrado o transporte de R$ 472 mil, dentro de uma caixa de papelão, oriundos do estado do Amazonas, que faziam parte do esquema de “caixa dois” da campanha.

    Boa parte das provas, inclusive o flagrante em relação ao transporte de dinheiro para “caixa dois”, foram obtidas pela Polícia Federal mediante interceptação telefônica autorizada judicialmente.

    Foram flagradas conversas e mensagens da candidata com sua coordenação para orquestra atos ilícitos, entre os quais a tentativa de livrar-se da acusação de distribuição de 1,2 mil litros de combustíveis.

    O MPE revelou ainda que a candidata chegou a enviar mensagens de celular ordenando a confecção forjada de 70 contratos de locação de veículos para justificar suposta carreata dos candidatos do partido controlados por ela no Acre. Segundo as mensagens, os contratos seriam “a única defesa para nos livrar do cancelamento do registro de todos os candidatos do PSC”.

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